“Não se pode mais falar em silêncio. A expressão mais abrangente seria ‘os sentidos do silêncio’. Os silêncios de submissão e/ou opressão não são benéficos, colocando indivíduos na posição de quem não pode desejar”, diz trecho do artigo.
O estudo apontou que é preciso pensar na expressão “os sentidos do silêncio”, e não apenas nele em si, de modo a tornar a análise mais abrangente.
De acordo com o estudo, certos tipos de silêncio devem ser ouvidos pelo terapeuta, analista ou observador de forma atenta. “Pela via da redução da rede de modo padrão (regiões do cérebro), parece que se encontra uma via de acesso para um silêncio realmente capaz de propiciar saúde mental, física e espiritual”, disse.
Conforme a conclusão dos autores, não podemos nos deixar enganar pelos devaneios e divagações da mente, pois ela nem sempre é leal, ela pode mentir. E, quando não mente, carrega um inconsciente, com danos.
Outro trecho do artigo deixa claro o poder da meditação, da respiração profunda, de um mantra ou uma técnica usada para mantermos a atenção focada.
“Degenere-se ou desvende-se, só depende de você. Aquiete, preste atenção na inspiração e na expiração. Pare. Descanse. Durma. Acredite no seu potencial e que você merece o melhor. Pois, caso contrário, continuará a paralisar, divagar sem rumo, a se auto sabotar. Buscando, em vão, por respostas que nunca virão pela via de acesso mais comum: a linguagem”, finalizou.
O estudo foi aprovado pelo comitê da revista Multidisciplinar Ciências Latina do grupo Redilat, rede de investigadores latino-americanos.