Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU) as urnas eletrônicas brasileiras são auditáveis e que o sistema de gestão de risco do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está preparado para “evitar incidentes graves” nas próximas eleições, e tem base nas melhores práticas internacionais. A decisão foi unânime e o resultado do relatório, após três rodadas de auditoria, foi apresentado em sessão plenária nesta tarde.
O ministro Bruno Dantas, relator do processo, afirmou que o TSE está preparado para o pleito, elogiou as medidas recentes adotadas e afirmou que o colegiado tem “se esmerado em aperfeiçoar a segurança interna do processo eleitoral”. Dantas disse ainda que a Corte tem meios de “prevenir, detectar, obstruir e neutralizar ações adversas que constituem ameaça à salvaguarda das áreas e instalações, pessoas, patrimônio e informações.”
“O TSE também possui planos de contingências para situações específicas, previstos em manuais ou normativos internos, que oferecem proteção aos processos críticos na eleição, de forma a não permitir a interrupção das atividades em caso de incidentes graves, falhas ou desastres, ou ainda assegurar a sua retomada em tempo hábil a não prejudicar o resultado das eleições”, afirmou o ministro Bruno Dantas, relator do processo.
Dantas concluiu que “não foram identificados até o momento riscos relevantes à realização das eleições 2022 dentro do escopo abordado”.
Os técnicos do TCU identificaram quinze diferentes tipos de planos de contingência formulados pelo TSE e que possuem alcance nacional, envolvendo todas as fases do processo eleitoral.
DATA DAS ELEIÇÕES: No dia 2 de outubro, os brasileiros vão às urnas para escolher presidente da República, governadores, senadores e deputados federais, estaduais e distritais. Eventual segundo turno para presidente e governador poderá ocorrer no dia 30 de outubro. As datas correspondem ao primeiro e último domingo do mês, conforme prevê a Constituição Federal. Os eleitos serão diplomados até o dia 19 de dezembro de 2022. Fonte: TCU e TSE