Por: Fernando Lobo Jr
O país gerou 142.702 postos com carteira assinada e 1.166.125 no ano, segundo dados do CAGED.
O saldo foi positivo nos cinco grandes grupamentos econômicos e em 26 das 27 Unidades da Federação. O único estado brasileiro onde houve queda do emprego formal foi no Rio Grande do Sul, por total falta de políticas públicas de geração de emprego do governador Eduardo Leite.
O Rio de Janeiro foi o segundo estado da Federação que mais criou postos de trabalho em julho. Foram 12.710, com destaque para Serviços, com 7.012, Construção, com 2.793 e Comércio, que criou 1.521 empregos celetistas.
Os municípios do estado do Rio de Janeiro que mais criaram postos de trabalho formal em julho, foram:
Rj: 6.015
Araruama: 894
São Gonçalo: 718
Macaé: 646
Itaboraí: 594
Campos dos Goytacazes: 362
Rio Bonito: 331
Nova Iguaçu: 304
Petrópolis: 295
Volta Redonda: 294
Já os municípios que mais perderam empregos formais em julho no estado do Rio de Janeiro foram:
Niterói: -271;
Miguel Pereira: -91
Nilópolis: -70
Mesquita: -59
Nova Friburgo: -55
Porto Real: -51
Rio das Flores: -46
Queimados: -41
São José do Vale do Rio Preto: -31
Tanguá: -26
Fonte: CAGED/MTE
Um dado tem chamado atenção no mercado de trabalho. Para cada dez vagas disponíveis, somente duas, aproximadamente, são preenchidas. Sobram vagas por total falta de qualificação e capacitação dos candidatos. Os gestores precisam olhar com carinho esse problema. Não existem, por enquanto, programas de qualificação profissional oferecidos pelo poder público. Precisamos rever isso, rápido!!
Texto/Colaboração: Fernando Lobo Jr – CEO-NUTRAB, Jornalista, ex-Coordenador do Observatório de Emprego e Renda da SETRAB, analista de R&S