Muita emoção e aplausos, na noite deste sábado (4), fizeram parte do encerramento de comemoração dos 20 anos da Escola Municipal de Artes Maria José Guedes (Emart), vinculada à Secretaria de Cultura de Macaé.

O espetáculo O Incrível Fabuloso Destino de Êmart – A Criação de Maria’, foi sucesso de público na última quinta-feira (2) e sexta-feira (3). No espaço, 25 atores apresentaram talento e os conhecimentos adquiridos no curso como produção, diálogo, maquiagem, música e figurino.

A magia da apresentação levou emoção ao público, que se dividia em amantes das artes e familiares dos alunos da Emart que estavam se apresentando. O espetáculo faz parte do trabalho de conclusão do Curso Técnico em Teatro da instituição das turmas de 2019, 2020 e 2021. O Secretário de Cultura, Leandro Mussi, comentou que esta comemoração reafirma o compromisso da Escola com a população. “Foram três dias de sucesso. São 20 anos de dedicação e a peça é a prova do talento brilhante dos alunos que passaram pelo curso. A dedicação e paixão pelo teatro na Emart, culmina neste espetáculo de formatura que, com certeza, será inesquecível”, disse o secretário.

Cláudia Byspo é diretora da escola, da peça e assina o texto com o professor e dramaturgo Ademir Martins. Para ela, a comemoração nesses três dias foi de trabalho árduo, emoção e alegria. “Conseguimos o objetivo de fazer arte ao vivo, com o calor da pele. A escola é um corpo vivo e o espetáculo faz parte da disciplina Prática de Montagem. Estamos felizes com o resultado”, pontuou.

Durante três noites, o palco da Rinha das Artes atraiu pessoas de todas as idades. Entre eles estavam Vinicius Fernandes e a sua mãe Graça Fernandes. “Fizemos questão de assistir ao espetáculo, que por sinal foi maravilhoso. Os atores e a produção foram excelentes. Além disso, souberam aproveitar muito bem o espaço da Rinha das Artes. Todos envolvidos na apresentação estão de parabéns”, contou Vinicius.

Apresentação-Vale lembrar que O Incrível e Fabuloso Destino de Êmart – A Criação de Maria retratou a trajetória de 20 anos de um ser enigmático. O espetáculo conta com música da Emart, bailarinos do CiemH2 e ex-alunos da Escola Municipal de Dança (EMDança). Também são incluídas cenas adaptadas de nove produções anteriormente apresentadas por alunos da instituição.

A Emart nasce das ideias luminosas de uma artista de nome Maria José, trazida do pó do esquecimento pelas mãos de um dramaturgo “véio e surdo”, que escreve a história em tempo real e conversa com os personagens. Um deles é o personagem Artevido, um clown de quem Êmart ganha amor e lealdade.

A emoção toma conta, pois da fantasia despertam Ventos Oráculos, a menina Erêndira e sua avó Desalmada, o cidadão eleitor Zé Ninguém, o soldado alemão WoyZeck e sua prostituta, Três Tias Direitas, Artistas Companheiros, As Mulheres do Cais, o malandro Boca de Ouro, o juiz assassino Misael Drummond e um coletivo de clowns Múltiplos de Zero. Todos cruzam o caminho de Êmart e provocam uma sucessão de risos, lágrimas e reflexões.