Ela lembra, que a pesquisa é fruto da parceria entre o Instituto Oswaldo Cruz/Fundação Oswaldo Cruz, a Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro e a Universidade Federal do Rio de Janeiro nas pesquisas de vigilância entomológica com foco nos mosquitos transmissores dos vírus dengue, Zika e chikungunya nos diferentes municípios do estado, com financiamento da FAPERJ.
A vigilância virológica em mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus pode alertar as autoridades de saúde para a presença dos diferentes sorotipos circulantes e subsidiar a vigilância entomovirológica em locais considerados estratégicos para a manutenção e proliferação dessas espécies de mosquitos.
O coordenador da Cevas, Luan Campos, citou que a parceria é de suma importância. “Receber pesquisadores de uma instituição como a Fiocruz, histórica e pioneira na pesquisa e ciência de nosso continente é extremamente relevante para nós. Macaé é a cidade do conhecimento, a ciência sempre terá prioridade em nossos trabalhos. Estamos cada vez mais voltados para o aprimoramento e entendimento do comportamento dos vetores e de dados qualitativos. Com a capacidade e atuação do órgão em identificar e conhecer o comportamento dos vetores e suas relações com vírus, possibilita assim, planejarmos e entregarmos ações técnicas e políticas públicas melhor elaboradas, através das ações de combate às arboviroses, como a dengue “, salientou.
Também na visita técnica, o supervisor geral da Cevas Marcelino Rocha esclareceu que a parceria e as idas a estes pontos serão essenciais . “Esta ação é muito promissora, pois através de análises haverá informações sobre o vírus em locais bastante estratégicos. O Centro, Aeroporto e região serrana serão visitados”, explicou.
A servidora municipal Claulimara Lopes (Doutoranda do Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Medicina Tropical), lembrou que em 2023 uma visita também ocorreu, fruto da parceria. Entre os dias 12 e 15 de dezembro, o município de Macaé recebeu uma equipe da Fiocruz, coordenada pela pesquisadora titular, a doutora Nildimar Honório, que foi a campo junto com agentes de combate às endemias de Macaé, para coletar mosquitos adultos em diferentes pontos estratégicos, como depósitos de inservíveis, borracharias e ferros velhos. Esse trabalho é de suma importância”, finalizou a servidora, que está à frente da tese “Distribuição espaço-temporal da espécie invasora Aedes albopictus (Diptera: Culicidae) e possíveis implicações na dinâmica de transmissão de arboviroses urbanas no estado do Rio de Janeiro”.
Para solicitações e denúncias, a população pode entrar em contato com a Coordenadoria Especial de Vigilância em Saúde, que funciona à Rua Vereador Manoel Braga nº 425, Centro de Macaé, ou através do e- mail cevas@macae.rj.gov.br ou, ainda, através do Disque Dengue, com ligação gratuita: 0800-022-6461 e o WhatsApp Aedes (22) 2772-6461.