CULTURA DE CABO FRIO RECEBE CERTIFICAÇÃO MUSEOLÓGICA ESTADUAL

AUTORA PAULISTA RECEBE PRÊMIO SUÍÇO NO SALÃO DO LIVRO DE GENEBRA
fevereiro 29, 2024
RIO DAS OSTRAS: AÇÃO SOCIOAMBIENTAL PROMOVE RECUPERAÇÃO DAS MARGENS DE CANAL
fevereiro 29, 2024

CULTURA DE CABO FRIO RECEBE CERTIFICAÇÃO MUSEOLÓGICA ESTADUAL

Foto/Divulgação

O Museu e Casa de Cultura José de Dome é reconhecido pelo Sistema Estadual de Museus do Rio de Janeiro

A Prefeitura de Cabo Frio recebeu uma importante certificação para a Cultura. O Museu e Casa de Cultura José de Dome (Charitas) foi certificado na última sexta-feira (23), pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (Secec) por intermédio do Sistema Estadual de Museus do Rio de Janeiro (SIM-RJ), sendo reconhecido como equipamento cultural, um museu legítimo no Estado do Rio de Janeiro.

O Charitas foi reconhecido pela Lei 11.904, de 14 de janeiro de 2009, e regulamentado pelo Decreto nº 8.124/2013, em que o Estatuto Nacional de Museus possibilitou a regulamentação e o reconhecimento público dos museus em toda a sua diversidade. A lei regula toda a atividade museológica no país.

Além disso, a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, em parceria com a Prefeitura de Cabo Frio, realizou a inscrição do local no Cadastro Fluminense de Museus, contribuindo para processos museológicos do Estado por meio do Decreto Estadual nº 46,338, de 8 de junho de 2010 e atende diversas especificações.

Segundo a lei, é considerado museu, todas as instituições sem fins lucrativos que conservam, investigam, comunicam, interpretam e expõem, para fins de preservação, estudo, pesquisa, educação, contemplação e turismo, conjuntos e coleções de valor histórico, artístico, científico, técnico ou de qualquer outra natureza cultural, abertas ao público, a serviço da sociedade e de seu desenvolvimento.

Sobre o Museu e Casa de Cultura José de Dome (Charitas)

O Museu e Casa de Cultura José de Dome foi fundado pela Irmandade Santa Izabel, no século 19, no ano de 1837, para ser uma Casa de Caridade e abrigar crianças abandonadas. O prédio já serviu como asilo e base da primeira Artilharia de Dorso do Exército Brasileiro durante a Segunda Guerra Mundial. Atualmente, abriga o Museu José de Dome e possui exposições fixas e itinerantes, além de programações culturais.

Fotos/Divulgação

 

O espaço possui diversas áreas de convivência como salas de exposição temporárias e permanentes, multimídia, sala Jean Guillaume e o espaço Tiita Machado. O local abriga atas importantes que estão sendo digitalizadas para manter a integridade dos arquivos e registros de 1971 e 1984.

Além disso, o Museu e Casa de Cultura José de Dome será contemplado com recursos da Lei Aldir Blanc II que vai garantir junto aos órgãos competentes como o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) a restauração e manter o local em condições aceitáveis. O espaço abriga artes de nomes como: o próprio, José de Dome, Chico Tabibuia e muito mais.

José de Dome, nasceu em 29 de dezembro de 1921, em Estância, no estado de Sergipe. Antes de ser pintor, teve uma vida difícil sendo um trabalhador avulso, fazendo serviços de pedreiro, servente, gari e vigia noturno. Pintou seu primeiro quadro em 1943 de modo autodidata, com o nome de “Igrejinha de Massaranduba”. Em 1955, realizou sua primeira exposição que ocorreu no Belvedere da Sé, em Salvador. O artista se mudou para o Rio de Janeiro em 1962 para consagrar sua carreira como pintor e exposição em diversas cidades brasileiras e faleceu em 1982.

O local tem seu nome de forma a homenagear o artista que viveu muitos anos em Cabo Frio e se tornou um símbolo nacional por meio de suas obras. Atualmente, o Museu recebe visitas diárias de turistas e amantes da cultura de segunda a sexta-feira, de 8h às 17h. Em dias de eventos, o horário de funcionamento estende-se até às 21h.