Uma cidade que favorece o ambiente de negócios no mar e na terra, com destaque para o agronegócio. Macaé é o maior produtor de grãos do Estado do Rio de Janeiro, responsável por 60% da produção, por meio da Fazenda Saudade, localizada à margem da Rodovia BR-101, na localidade de Brejo da Severina, região serrana do município.
A proposta da administração municipal é potencializar os incentivos no campo para a cidade avançar além da sua vocação principal, o óleo e gás. Em um espaço de três mil hectares, o produtor Gonçalo Meireles Dias é responsável pela produção de 9 mil toneladas por ano, entre soja, milho, silagem (milho compactado para ração), feijão e arroz. A fase da colheita de soja já começou e a expectativa é exportar 1.200 toneladas para a China, através do porto de Santos (SP).
“A Prefeitura de Macaé ocupa um papel fundamental para os resultados dos negócios ao realizar a interlocução com entidades do estado e federal. O município é conhecido por suas terras agricultáveis, chuvas regulares, clima propício para a produção agrícola”, frisa o produtor.
Gonçalo acrescenta que o Estado do Rio de Janeiro é o segundo maior centro de consumo do país. E para contribuir com esse mercado, a fazenda produz também, anualmente, 2.800 toneladas de milho, 4.000 toneladas de silagem, 600 toneladas de feijão e 400 toneladas de arroz. A previsão para a próxima safra é aumentar 35% da produção.
A pecuária é outro forte da fazenda, com 2.100 gados em confinamento de junho a novembro, ocupando o primeiro lugar do estado no setor. Os investimentos em tecnologias GPS, maquinários e insumos biológicos favorecem o crescimento da produção que, atualmente, gera 54 empregos diretos e 30 indiretos.
O Centro de Distribuição de Alimentos e Hortifruti no Atacado e Varejo (CEAFA), uma Parceria Público-Privada (PPP) e com previsão de inauguração da primeira fase no segundo semestre de 2024, é destacado pelo produtor como um marco para o desenvolvimento e expansão dos negócios.
“O Centro de Distribuição será fundamental para escoar a produção que, hoje, é direcionada a Bom Jardim, Itaocara e Itaperuna, para indústrias de beneficiamento ou ração e, em seguida, direcionadas a várias cidades do estado”, frisa Gonçalo.