JOGOS OLÍMPICOS DE PARIS 2024: BRASIL É O SEGUNDO PAÍS LATINO-AMERICANO COM MAIS MEDALHAS

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JOGOS OLÍMPICOS DE PARIS 2024: BRASIL É O SEGUNDO PAÍS LATINO-AMERICANO COM MAIS MEDALHAS

O esporte sudamericano compete de igual a igual com potências mundiais.

Com um total de 150 medalhas, das quais 37 são de ouro, 42 de prata e 71 de bronze,  o Brasil ocupa a 27ª posição no quadro mundial de medalhas olímpicas. 

A América Latina é uma região que se destaca pela natureza, cultura e também pela paixão pelo esporte. No cenário olímpico, essa paixão se traduz em um desempenho excepcional, com diversos países sul-americanos se consolidando como potências esportivas.

Neste artigo, vamos mergulhar no fascinante mundo do esporte sul-americano nas Olimpíadas, explorando os países que conquistaram o maior número de medalhas e analisando os fatores que impulsionam seu sucesso.

Cuba: A Pérola do Caribe e Líder Indiscutível

Cuba se ergue como o gigante indiscutível do esporte sul-americano nas Olimpíadas, ostentando um impressionante total de 235 medalhas, distribuídas em 84 de ouro, 69 de prata e 82 de bronze.

Seu domínio remonta às primeiras décadas do século XX, com figuras lendárias como o esgrimista Ramón Fonst e o velocista Enrique Figuerola. O boxe, o atletismo e o judô são algumas de suas áreas fortes tradicionais, embora nos últimos jogos tenham se destacado em disciplinas como a luta e o taekwondo.

Brasil: Um Gigante em Ascensão

O Brasil, o maior país da América do Sul, também ostenta um lugar privilegiado no medalheiro olímpico. Com um total de 150 medalhas, das quais 37 são de ouro, 42 de prata e 71 de bronze, o Brasil se posiciona como a segunda potência esportiva da região.

Sua ascensão foi notável nas últimas décadas, especialmente a partir da década de 1980. O vôlei, o futebol e a natação são algumas de suas disciplinas mais bem-sucedidas, embora também tenham conquistado medalhas em ginástica, atletismo e vela.

Ao leme desta jornada pelo mar de medalhas brasileiras encontramos dois titãs da vela: Robert Scheidt e Torben Grael. Ambos dividem a honra de serem os atletas brasileiros com maior número de medalhas olímpicas, com um total impressionante de 5 medalhas cada um.

Scheidt, conhecido como o “Maestro da Vela”, conquistou dois ouros, duas pratas e um bronze nas edições de Atlanta 1996, Sydney 2000, Atenas 2004 e Pequim 2008. Já Grael, apelidado de “Rei da Vela”, navegou para três ouros e duas pratas em Los Angeles 1984, Seul 1988 e Atlanta 1996.

Em águas mais calmas, Isaquias Queiroz emerge como o maestro da canoagem velocidade. Com 4 medalhas, duas de ouro e duas de prata, Queiroz dominou as pistas olímpicas desde Londres 2012 até Rio 2016.

Na raia da natação, Gustavo Borges se destaca como uma figura lendária. Acumulando 4 medalhas, duas de prata e duas de bronze, Borges brilhou nas piscinas de Seul 1988, Barcelona 1992 e Atlanta 1996.

Brasil no Cenário Olímpico: Uma Trajetória Ascendente

Analisando o quadro de medalhas por edição dos jogos, observamos uma trajetória ascendente do desempenho do Brasil. Desde um início discreto em Antuérpia 1920, a nação foi escalando posições, consolidando-se como uma potência esportiva nas últimas décadas.

Um Brilho Dourado: Tóquio 2020 e Rio 2016

As edições mais exitosas para o Brasil foram Tóquio 2020 e Rio 2016, ambas com 7 medalhas de ouro. Em Tóquio, a delegação brasileira se destacou em disciplinas como ginástica artística, surfe e skate, enquanto que no Rio, brilharam no futebol, vôlei e ginástica artística.

 

Edição Ouro Prata Bronze Total
Tóquio 2020 7 6 8 21
Rio 2016 7 6 6 19
Londres 2012 3 5 9 17
Pequim 2008 3 4 10 17
Atenas 2004 5 2 3 10
Sydney 2000 0 6 6 12
Atlanta 1996 3 3 9 15
Barcelona 1992 2 1 0 3
Seul 1988 1 2 3 6
Los Angeles 1984 1 5 2 8
Moscou 1980 2 0 2 4
Montreal 1976 0 0 2 2
Munique 1972 0 0 2 2
Cidade do México 1968 0 1 2 3
Tóquio 1964 0 0 1 1
Roma 1960 0 0 2 2
Melbourne 1956 1 0 0 1
Helsinque 1952 1 0 2 3
Londres 1948 0 0 1 1
Antuérpia 1 1 1 3

 

Argentina: Um Clássico do Esporte Sul-Americano

A Argentina, berço de lendas como Diego Maradona e Gabriela Sabatini, não podia faltar neste pódio. Com um total de 77 medalhas, das quais 21 são de ouro, 25 de prata e 31 de bronze, a Argentina se posiciona como o terceiro país sul-americano com mais medalhas olímpicas.

O futebol, o hóquei sobre grama e o tênis são alguns de seus esportes mais destacados, mas também conquistaram sucessos em disciplinas como atletismo, natação e boxe.

Outros Baluartes Esportivos

Além dos três titãs, a América do Sul conta com outros países que brilharam nas Olimpíadas. A Colômbia conquistou 34 medalhas, destacando-se no atletismo, ciclismo e levantamento de peso. A Venezuela, com 19 medalhas, encontrou seu nicho em esportes como a natação, o tiro e o boxe.

O Equador, com 12 medalhas, surpreendeu no atletismo e na marcha atlética, enquanto o Chile, com 13 medalhas, teve um desempenho notável na ginástica e no tênis.

País Ouro Prata Bronze Total
1 Cuba 84 69 82 235
2 Brasil 37 42 71 150
3 Jamaica 26 36 25 87
4 Argentina 21 26 30 77
5 México 13 24 36 73
6 Colômbia 5 13 16 34
7 Venezuela 3 7 9 21
8 Trinidad y Tobago 3 5 11 19
9 Bahamas 8 2 6 16
10 Chile 2 7 4 13
11 República Dominicana 3 5 4 12
12 Puerto Rico 2 2 6 10
13 Uruguay 2 2 6 10
14 Ecuador 3 2 0 5
15 Perú 1 3 0 4
16 Costa Rica 1 1 2 4
17 Panamá 1 0 2 3
18 Surinam 1 0 1 2
19 Haití 0 1 1 2
20 Antillas Neerlandesas 0 1 0 1
21 Guatemala 0 1 0 1
22 Paraguay 0 1 0 1
23 Guyana 0 0 1 1

 

Um Futuro Brilhante para o Esporte Sul-Americano

O panorama do esporte sul-americano nas Olimpíadas é extremamente positivo. Com uma base sólida de talento, programas de desenvolvimento eficazes e um crescente apoio do governo e da sociedade, a região está preparada para continuar conquistando sucessos nas próximas edições olímpicas.

Sem dúvida, a América do Sul se tornou uma força dominante no esporte mundial, e seu futuro nas Olimpíadas está cheio de promessas.

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Fonte: Caludio Bravo