RIO DAS OSTRAS: FESTIVAL INJETA QUASE R$ 8,5 MILHÕES NA ECONOMIA

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RIO DAS OSTRAS: FESTIVAL INJETA QUASE R$ 8,5 MILHÕES NA ECONOMIA

Foto/Divulgação

Muito mais que um festival de boa música, o Rio das Ostras Jazz & Blues é o principal evento para a economia do Município durante a baixa temporada. A 19ª edição, realizada no último feriado, de 8 a 11 de junho, injetou R$ 8,4 milhões na cadeia que atende direta e indiretamente o turismo no Município, como as redes hoteleira e gastronômica. Os dados são da pesquisa aplicada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, que ouviu 400 pessoas em todos os pontos onde aconteceram os shows.

A maioria da plateia veio do Rio de Janeiro e, em seguida, de Minas, Espírito Santo e São Paulo. Grande parte do público declarou usar carro próprio como meio de transporte (83,7%) até o evento, sendo que 9,7% das pessoas ônibus regular.

PERFIL – O público feminino (57,8%) foi maior do que o masculino (42,2%), em sua maioria com idade entre 26 e 65 anos (85,1%). Já o estado civil dos participantes foi composto de 66,9% de casados / união estável, 25,8% de solteiros, 7,5% de divorciados ou viúvos.

A pesquisa apontou que 42,4% do público têm faixa de renda de quatro a 10 salários mínimos e 20%, entre 10 e 20. A faixa de escolaridade declarada foi de 61,8% de pessoas com ensino superior (completo e incompleto), 21,3% com especialização / mestrado / doutorado e 16,9% com ensino fundamental /médio.

Aqueles que fizeram a sua estreia no Festival representam 35,4% do público. Participar do evento foi a principal motivação da presença de 64,2% da plateia na Cidade. Desses visitantes, 98,5% pretende voltar ao Município no período de um ano.

Hotéis e pousadas alcançaram 80% de ocupação nesse período, embora a maioria dos participantes (51,2%) tenha se hospedado na casa de amigos e parentes.

Entre os pontos altos destacados pelo público no Festival estão os shows e os artistas e, na sequência, a organização e a estrutura do Festival. Já entre os itens que menos agradaram, foram citados a falta de lixeiras e a limpeza dos banheiros químicos, além dos preços e a falta de estacionamento.