Os 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra Mulher no Brasil começam na próxima segunda, 20 de novembro, Dia da Consciência Negra. Em Rio das Ostras, a campanha tem ampla programação voltada para a sensibilização e mobilização social com eventos e postagem de material educativo nas redes oficiais da Prefeitura.
Com o objetivo de sensibilizar para o tema, no dia 16, a secretária de Assistência Social, Eliara Filho, estará na Rádio Hits, em Macaé, para apresentar a campanha. No dia 17, Giselly Leão, coordenadora técnica da proteção social especial, participará de uma entrevista na Rádio Energia, com a subsecretária Rosimara Valadares.
A partir do dia 20, a Assessoria de Comunicação e Tecnologia da Informação, começará a publicação de vídeos e artes em suas redes para sensibilizar seus seguidores.
Já no dia 22, às 16 horas, será transmitido ao vivo o programa Café Debate que vai abordar a situação da mulher preta na sociedade brasileira entrevistando ativistas desta causa.
A programação prossegue no sábado, 25, com uma caminhada sairá da Praia da Tartaruga, e seguirá até a Concha Acústica, aberta para toda a população. No dia 29 acontece mais uma edição do “Café com Direitos”, no Parque dos Pássaros, para tratar do tema “Sororidade” e apresentar a rede de proteção da mulher em Rio das Ostras.
Em dezembro, no dia 6, haverá uma ação na avenida Governador Roberto Silveira, em frente ao Centro de Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam).
CAMPANHA – Os 21 dias de ativismo, como conhecemos no Brasil, tiveram início junto com o cenário internacional de 16 dias de ativismo, período que inicia em 25 de novembro, no Dia Internacional de Luta Contra a Violência à Mulher, e vai até 10 de dezembro, no Dia Internacional de Direitos Humanos. Mas, no Brasil, incluímos o dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, entendendo que mulheres negras sofrem violência tanto por serem mulheres como pelo racismo e assim os 16 dias viraram 21.
Segundo uma reportagem do portal G1, em 2021, o Brasil registrou um estupro a cada 10 minutos e um feminicídio a cada 7 horas, conforme aponta o levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
Os dados mostram que houve 56.098 estupros — incluindo de vulneráveis — do gênero feminino, em todo o país, o que representa um aumento de 3,7% em relação ao ano anterior. Já os casos de feminicídio caíram 2,4%, com 1.319 vítimas em 2021 e 1.351 no ano anterior.