Tornar a cidade ainda mais aconchegante e bela é a proposta do trabalho de paisagismo gerenciado pela Secretaria de Ambiente e Sustentabilidade, com a colaboração da Secretaria de Obras de Macaé. As ações que vêm sendo realizadas nos canteiros de avenidas centrais, como a Amaral Peixoto e a Industrial, além da Linha Verde e da Linha Azul, serão estendidas aos bairros.
As equipes estão trabalhando ao longo da Linha Verde, onde serão colocadas 362 plantas. A etapa seguinte será na entrada da Linha Azul. A supervisão é feita por uma Comissão de Fiscalização composta por dois membros da Secretaria de Ambiente e dois da Secretaria de Obras (Engenharia Civil, Ambiental e Florestal e Arquitetura).
O levantamento das áreas que vêm recebendo paisagismo foi realizado no início do ano passado pela Coordenadoria de Arborização e Paisagismo da Secretaria de Ambiente. Na Linha Verde, por exemplo, havia um plantio antigo de espirradeiras, que já estavam paisagisticamente comprometidas, por isso a necessidade de revitalização. As espirradeiras estão sendo substituídas por palmeiras e arbustos.
A coordenadora de Arborização e Paisagismo e engenheira ambiental, Fernanda Norbert, explica que as espécies são escolhidas de acordo com o trânsito no local e depois de avaliada a circulação de veículos, para que a vegetação não prejudique a visualização dos motoristas. A areca de locuba (Dypsis madagascariensis), palmeira escolhida para a Linha Verde, tem uma adaptação muito boa ao clima de Macaé. Elas foram plantadas, há dois anos, na Avenida Amaral Peixoto. Esta palmeira tem um crescimento retilíneo e o desenvolvimento de sua copa não gera transtornos a caminhões e a outros veículos. Já os arbustos são utilizados para a composição estética.
“Este é um trabalho contínuo e necessário, porque os indivíduos de uma espécie têm um prazo e precisam ser substituídos, conforme avaliação técnica. Vamos revitalizar Macaé como um todo. Não somente os corredores principais, como também os bairros gradativamente. Uma avenida arborizada faz o ambiente mais acolhedor e promove boas sensações que são favoráveis à saúde”, disse Fernanda.
Ela esclarece ainda que espécies exóticas não são impedimento para a arborização urbana (com exceção das exóticas invasoras, que ocupam os espaços de outros indivíduos vegetais). Entretanto, a Prefeitura prioriza espécies nativas da Mata Atlântica, já adaptadas ao clima da cidade.