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NÚMERO DE ALUNOS COM TEA CRESCE 50% NO BRASIL EM 2023

Foto/Divulgação

O dado é do Censo de Educação Básica e leva em conta alunos matriculados em turmas regulares. A qualificação dos docentes é um desafio para escolas públicas e privadas

Dados recentes do Censo de Educação Básica revelam um crescimento significativo no número de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) matriculados em salas de aula regulares no Brasil. Entre os anos de 2022 e 2023, houve um aumento de 50%, elevando o total de alunos com TEA de 405.056 para 607.144.

Crianças autistas têm alterações na forma de se comunicar, interagir e perceber o mundo ao seu redor. Dado o tempo que a criança passa na escola, e a necessidade de comunicação efetiva durante esse período, é fácil perceber a necessidade de uma abordagem educacional adaptada para garantir o sucesso acadêmico e o bem-estar emocional desses alunos.

Paulo Battaglin, diretor da Escola Internacional de Desenvolvimento (EID), líder no nicho de cursos de saúde integrativa, destaca que um dos principais desafios enfrentados pelos professores é o reconhecimento do TEA. Segundo ele, muitas vezes o diagnóstico é tardio ou até mesmo inexistente, dificultando a implementação de estratégias adequadas de apoio.

Battaglin ressalta a importância da integração de pessoas com e sem deficiência no ambiente escolar, evidenciando os benefícios sociais e cognitivos dessa prática. “Sob a ótica social, a convivência inclusiva promove a compreensão das diferenças e a valorização da diversidade, contribuindo para a construção da cidadania”.

No aspecto cognitivo, uma abordagem inclusiva no processo de ensino-aprendizagem é essencial, afirma o diretor. Ele destaca que a escola deve ser um espaço onde todos os estudantes tenham acesso ao conhecimento e possam desenvolver suas habilidades plenamente, independentemente de suas características individuais. Isso implica em adaptar os métodos de ensino e apresentar os conteúdos de forma compreensível e acessível para todos.

Além disso, Battaglin explica que os professores precisam adquirir habilidades para utilizar recursos visuais, estratégias de ensino e gerenciamento de sala de aula que promovam a participação e o engajamento de todos os alunos.

A diferença que um professor bem treinado pode fazer é tangível e a Escola Internacional de Desenvolvimento (EID) anunciou recentemente o lançamento de um curso voltado para professores interessados em aprimorar suas habilidades na educação de alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) que pode ser conferido através do link https://www.escolaeid.com.br/course/tea-para-professores

Fonte: Agência Souk